ABSTRACT
The aim of this study was to evaluate the commercial chair-side assays Saliva-Check Mutans and ClinproTM Cario L-PopTM in high microbiological caries-risk dental students compared with conventional semi-quantitative colony counting culture-based technique as the reference method. Saliva samples from 93 subjects of both sexes aged 18-26 years were seeded (Köhler and Bratthall method) on plates containing SB-20M culture medium method and 12 subjects with high caries risk were selected. These 12 individuals were subjected to determination of caries risk using two commercial rapid detection chair-side assays (Saliva-Check Mutans and ClinproTM Cario L-PopTM) according to the manufacturers' instructions. The results were analyzed by the Kappa correlation test using SAS statistical software. There was a perfect agreement (Kappa=1) among the three caries risk evaluation methods - chair-side assays and semi-quantitative CFU count (control) - in all subjects. The results suggest that the commercial chair-side assays evaluated in this study may be practical and useful to identify high microbiological caries-risk subjects.
Resumo O objetivo do estudo foi avaliar os testes comerciais de consultório Saliva-Check Mutans e ClinproTM Cario L-PopTM, em estudantes de Odontologia de alto risco à cárie, comparado à técnica convencional semi-quantitativa baseada em contagem de colônias, como método de referência. Amostras de saliva de 93 estudantes de ambos os sexos, entre 18 e 26 anos de idade, foram semeadas em placas contendo meio de cultura SB-20M e 12 pacientes de alto risco à cárie foram selecionados. Estes 12 indivíduos foram submetidos à determinação de risco à cárie por dois testes comerciais de rápida detecção (Saliva-Check Mutans e ClinproTM Cario L-PopTM), seguindo as instruções dos fabricantes. Os resultados foram analisados pelo teste de correlação Kappa, por meio do software estatístico SAS. Houve uma concordância perfeita (Kappa=1) entre os três métodos de avaliação de risco á cárie - testes comerciais e contagem semi-quantitativa de UFC (controle) - em todos os pacientes. O resultado sugere que os testes comerciais de consultório avaliados neste estudo podem ser práticos e úteis para identificar indivíduos de alto risco microbiológico à cárie.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Dental Caries/epidemiology , Risk Factors , Students, DentalABSTRACT
Prosthetic restorations that have been tried in the patient's mouth are potential sources of infection. In order to avoid cross-infection, protocols for infection control should be established in dental office and laboratory. This study evaluated the antimicrobial efficacy of disinfectants on full metal crowns contaminated with microorganisms. Full crowns cast in a Ni-Cr alloy were assigned to one control group (n=6) and 5 experimental groups (n=18). The crowns were placed in flat-bottom glass balloons and were autoclaved. A microbial suspension of each type of strain - S. aureus, P. aeruginosa, S. mutans, E. faecalis and C. albicans- was aseptically added to each experimental group, the crowns being allowed for contamination during 30 min. The contaminated specimens were placed into recipients with the chemical disinfectants (1 percent and 2 percent sodium hypochlorite and 2 percent glutaraldehyde) for 5, 10 and 15 min. Thereafter, the crowns were placed into tubes containing different broths and incubated at 35ºC. The control specimens were contaminated, immersed in distilled water for 20 min and cultured in Thioglycollate broth at 35ºC. Microbial growth assay was performed by qualitative visual examination after 48 h, 7 and 12 days. Microbial growth was noticed only in the control group. In the experimental groups, turbidity of the broths was not observed, regardless of the strains and immersion intervals, thus indicating absence of microbial growth. In conclusion, all chemical disinfectants were effective in preventing microbial growth onto full metal crowns.
Restaurações protéticas provadas na cavidade bucal dos pacientes são fontes potenciais de infecção. Para evitar infecção cruzada, protocolos de controle de infecção devem ser estabelecidos no consultório e laboratório odontológicos. Este estudo avaliou a eficácia antimicrobiana de desinfetantes químicos em coroas metálicas contaminadas com microorganismos. Coroas totais fundidas com liga de Ni-Cr foram divididas em grupo controle (n=6) e 5 grupos experimentais (n=18). As coroas foram colocadas em balões de vidro e esterilizadas em autoclave. A suspensão microbiana de cada tipo de cepa (S. aureus, P. aeruginosa, S. mutans, E. faecalis e C. albicans) foi assepticamente adicionada a cada grupo experimental, e as coroas foram deixadas contaminar por 30 min. Os corpos-de-prova contaminados foram colocados em recipientes com os desinfetantes químicos (hipoclorito de sódio 1 por cento e 2 por cento e glutaraldeído) por 5, 10 e 15 min. A seguir, as coroas foram colocadas em tubos contendo diferentes meios de cultura e incubadas a 35ºC. Os corpos-de-prova do grupo controle foram contaminados, imersos em água destilada por 20 min e a seguir colocados em tubos de ensaio com meio de cultura Thioglycollate e incubados a 35ºC. A análise do crescimento microbiano foi realizada pelo exame visual qualitativo após 48 h, 7 e 12 dias. Houve crescimento microbiano apenas no grupo controle. No grupo experimental não foi observada turvação dos meios de cultura, independentemente das cepas e períodos de imersão. Conclui-se que todos desinfetantes químicos foram eficazes para prevenir o crescimento microbiano.